http://www.makepovertyhistory.org O Mal da Indiferença: Violência doméstica

segunda-feira, outubro 17, 2005

Violência doméstica


Entende-se por violência doméstica "Qualquer acto, omissão ou conduta que serve para infligir sofrimentos físicos, sexuais ou mentais, directa ou indirectamente, por meio de enganos, ameaças, coacção, ou qualquer outro meio, a qualquer mulher, e tendo como objectivo e como efeito intimidá-la, puni-la ou humilhá-la, ou mantê-la nos papéis estereotipados ligados ao seu sexo, ou recusar-lhe a dignidade humana, autonomia sexual, a integridade física, mental e moral, ou abalar a sua segurança pessoal, o seu amor-próprio ou a sua personalidade ou diminuir as suas capacidades físicas ou intelectuais.”
Infelizmente só a partir da década de 80/90 é que começou a ser tratada como uma violação dos direitos humanos. Até ai era considerada como um caso privado entre casais. Esta mudança relaciona-se com a influência de várias organizações como a ONU e a Amnistia Internacional. Portanto nessa altura começou a serem pensadas penas para o agressor. Em 2000, por proposta de lei do BE, houve uma alteração do Código do Processo penal em que o crime de maus-tratos passou a crime público.
Porem as medidas empreendidas pela luta desta prática são raras e ineficazes, pois a verdadeira mudança deveria ocorrer na sociedade que, ainda vê a mulher como um ser menor. Todos assumem que não partilham dessas opiniões mas quem é a pessoa que nunca utilizou expressões como: “A mulher é que tem a culpa: se levou alguma coisa fez”, “Quanto mais me bates mais gosto de ti”. Essas frases são socialmente aceites, motivo de riso, de anedotas e muito raramente são vistas como um assunto sério que deve ser discutido e combatido.
Existe muito a ideia do álcool como factor responsável da violência sobre a mulher. Pensem comigo, essas pessoas são inseridas na sociedade, tem trabalho amigos, colegas, então como se explica que a agressão só é feita no cônjuge. Se na maior parte dos casos eles são pessoas amáveis, simpáticas com o resto dos seus conhecimentos. Não existe nenhum motivo que possa desculpar tal acto.
Então ouve-se a resposta típica: Porque elas não se separam? Para responder a esta pergunta temos de ter em conta vários entraves a mudança. O primeiro é o isolamento social ao qual estas mulheres são reduzidas pelo agressor. Esta teia de isolamento impede-as de contactar as instituições. Um dos grandes problemas é a independência económica, agravada se existem filhos. Assim a mulher está divida entre a vontade de melhorar a sua vida e o bem-estar de terceiros (que pode ser filhos, parentes, amigos). O medo de quebrar a imagem de boa mãe e de esposa compreensível, das criticas e comentários. Isto é do olhar da sociedade que a pode discriminar. Não podemos esquecer que depois de ter sido submetida a maus-tratos perde a auto-estima, e muitas vezes culpabiliza-se pelo sucedido. Vive na esperança que isto vai acabar, e que vai encontrar a vida que sonha, a vida que vai de encontro as suas expectativas. Todavia isto nunca acontece.
São varias as consequências com a diminuição da qualidade de vida da família,
do rendimento escolar das crianças, com a saúde psicológica, as dependências tóxicas e com o eventual risco de suicídio.
Não podemos aceitar esta situação que não é saudável para ninguém.
Sylvie Oliveira

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É isso aí mininas, se quiserem um homem que sabe respeitar as virtudes de uma mulher, me contactem, hem? 969247753, não tem como enganar. Faço oral, anal, e tou rapadinho. Vai aí, não força não.

01:33  
Anonymous Anónimo said...

Jaimão, bem formado, esperto, musculoso, peito bem feito (joguei futebol), pernas másculas, cara linda, bumbum gostoso, avantajado, atendo em particular ou em casa minha. Aceito homens, mulheres, casais, bissexuais, homossexuais, transgender, feministas e abortadeiras. Me liga: 915627749

01:26  
Anonymous Anónimo said...

será q esta gente nao tem outro lugar para fazer auto-publicidade. cresçam e apareçam

22:45  

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