Socialmente menosprezados
Teoricamente subscrevendo, passo a revelar-me como uma cidadã participativa e activa na construção de uma Nação capaz e saudável sem rodeios políticos nem tão pouco ambiciosos. Depois de um período de radicalização levada ao extremo, pelos papéis contornados com uma cruz na associação partidária preferida, arbitrariamente votada e presentemente em liderança, reúno alguns fundamentos plutomaniacos que ditam a Etiqueta, a Regra, o Cínico poder desigualitário. Apesar de me considerar fleumática, discordo com a formação de um poder que subordina todos e que, erroneamente, nos leva a falar de Democracia. Por isso, idilicamente pensando, acredito, com convicção, no poder feito de todos para todos e não de uma Massa rotulada para todos. Somos socialmente plutocráticos, ou seja, há uma forte influência dos ricos no Governo de uma Nação, detentores de uma linguagem gestual que nem todos têm acesso. Apesar do mundo poliglota, para mim e para o meu berço educativo, o Mundo reduz-se apenas a uma língua: à língua da Verdade, da Justiça, do Equilíbrio – um equilíbrio de Justeza não apenas política, mas também sexual. É preciso combater esta mácula social: a mulher não tem valor de mercado, tem um valor privado!
Ana Ferreira
anokas33@sapo.pt
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