Prisioneiras do silêncio
Uma em cada três mulheres portuguesas é vítima de qualquer tipo de violência doméstica
33 mulheres foram mortas no seio familiar
29 pelo companheiro, ex-namorado ou parceiro
4 quatro por outros familiares.
(Segundo Relatório da Amnistia Internacional sobre dados referentes ao ano 2005)
4 em cada 5 vítimas são mulheres:
98% dos casos registados, é conhecido da vítima, mantendo com ela uma relação afectiva ou familiar
Das 14 371 pessoas que recorreram à APAV no ano passado, mais de 12 600 eram mulheres (88%).
( Dados do apoio a vitima)
No projecto do novo Código Penal a violência doméstica passa a ser um crime autónomo, punido com pena de prisão de um a cinco anos.
Apesar do aumento das denúncias, continua a existir uma grande diferença com o número de casos reais. É preciso quebrar o silêncio e considerar a violência doméstica como crime, por conseguinte tem de ser denunciado, só assim poderá ser combatido este flagelo que atinge a sociedade portuguesa.
Cabe a todos nos reduzir estes números assustadores.
Sylvie Oliveira
4 Comments:
Infelizmente, esta é uma realidade mensuravel,quando já nao há palavras para descrever a teoria os dados falam por si.A questao é que sempre existiram visoes antagonicas no processo de criminalizaçao, o que dificulta tomadas de decisao justas.A violencia é um problema social quantificavel... PS: Esta um texto muito bem estruturado!
é a priemira vez que visito o vosso blog! está muito porreiro! parabéns e continuem com o bom trabalho!
Gostei em particular da última frase em que realçam a responsabilidade de tod@s nós em contribuir para erradicar estes problemas gravíssimos. Há muita gente por aí que gosta de tratar os problemas da violência sobre as mulheres como algo muito distante, que não lhe diz respeito!
Yo no sólo hablaría de violencia comprobable en los cuerpos, sino del abuso que ejerce el que se considera más fuerte sobre aquel/lla que cree más débil. La viloencia es terrible y denunciable, cada día más en nuestras sociedades, el abuso es el cuchillo escondido.
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