“Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM” em Braga
“Continuar a interrogar e a julgar mulheres pelo aborto ou fomentar a liberdade de escolha e apostar em melhores condições sanitárias?”. Esta foi a interrogação que ecoou, ontem, na conferência de imprensa do Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM, em Braga.
O Movimento apresenta-se como um conjunto heterogéneo de cidadãs e cidadãos apologistas dos direitos humanos e visa pôr termo aos “processos de investigação, acusação e julgamento” aos quais as mulheres portuguesas se submetem quando decidem efectuar a interrupção voluntária da gravidez (IVG).
De acordo com a participante na iniciativa, Maria do Carmo Antunes, a decisão de efectuar a IVG “depende da consciência de cada pessoa”, acrescentando que “ser pelo SIM” é “ser pela vida”.
“Somos todos contra o aborto mas somos todos a favor de uma escolha livre”, asseverou o jovem activista do movimento, Pedro Sousa, destacando que as mulheres com escassos recursos económicos são as mais vulneradas. Há mulheres que “recorrem ao estrangeiro ou a clínicas privadas” para realizar a IVG, mas quem não pode sujeita-se ao “vexame público” e a vivê-la “num vão de escada”.
Membro da União de Mulheres Alternativa e Resposta e mandatária do projecto, Maria José Magalhães, aventou que “o que está em causa é retirar a perseguição às mulheres”, salientando que o aborto “é uma questão de todas as cidadãs e cidadãos”.
O médico e ginecologista, Jorge Salgado, chamou a atenção para os 11 mil internamentos decorrentes de complicações com o aborto, registados em 2003. “Se o aborto for legalizado, a taxa de complicações será mínima”, referiu. O médico acredita que a despenalização do IVG não vai conduzir a uma “fúria abortiva”. Pelo contrário, “baixará o número de abortos”, como se verificou na Holanda, França e Itália.
O Movimento apresenta-se como um conjunto heterogéneo de cidadãs e cidadãos apologistas dos direitos humanos e visa pôr termo aos “processos de investigação, acusação e julgamento” aos quais as mulheres portuguesas se submetem quando decidem efectuar a interrupção voluntária da gravidez (IVG).
De acordo com a participante na iniciativa, Maria do Carmo Antunes, a decisão de efectuar a IVG “depende da consciência de cada pessoa”, acrescentando que “ser pelo SIM” é “ser pela vida”.
“Somos todos contra o aborto mas somos todos a favor de uma escolha livre”, asseverou o jovem activista do movimento, Pedro Sousa, destacando que as mulheres com escassos recursos económicos são as mais vulneradas. Há mulheres que “recorrem ao estrangeiro ou a clínicas privadas” para realizar a IVG, mas quem não pode sujeita-se ao “vexame público” e a vivê-la “num vão de escada”.
Membro da União de Mulheres Alternativa e Resposta e mandatária do projecto, Maria José Magalhães, aventou que “o que está em causa é retirar a perseguição às mulheres”, salientando que o aborto “é uma questão de todas as cidadãs e cidadãos”.
O médico e ginecologista, Jorge Salgado, chamou a atenção para os 11 mil internamentos decorrentes de complicações com o aborto, registados em 2003. “Se o aborto for legalizado, a taxa de complicações será mínima”, referiu. O médico acredita que a despenalização do IVG não vai conduzir a uma “fúria abortiva”. Pelo contrário, “baixará o número de abortos”, como se verificou na Holanda, França e Itália.
“Porque o que está em causa não é o ‘direito ao aborto’, nem ‘ser a favor do aborto’, mas antes o respeito pelas mulheres que decidem interromper uma gravidez ate às dez semanas, por, em consciência, não se sentirem em condições para assumir uma maternidade”, a iniciativa não cessará os seus esforços de mobilização para o voto “pelo SIM” à despenalização da IVG até 11 de Fevereiro.
Anabela Santos
AnabelaMoreiraSantos@sapo.pt
AnabelaMoreiraSantos@sapo.pt
1 Comments:
eu votei sim no 1º referendo..
mas neste nao vou votar ou voto nulo pois acho que se foi feito um referendo a 8 anos nao deviar haver outro tao depressa...
parece que vamos fazendo ate ganhar o que nos queriamos
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