CRAZY HORSE:
Dizem que é uma espécie de celebração da beleza feminina, um “templo do nu” onde doze majestosas mulheres exibem os seus corpos desnudos, num ambiente de “elegância e erotismo estético”.
E eu questiono: como se faz a apologia da beleza da mulher através da coisificação do seu corpo? Não se faz simplesmente. O espectáculo Crazy Horse do cabaret parisiense não exalta nada nem ninguém; recorre à nudez feminina porque permite obter lucros avultados.
E eu questiono: como se faz a apologia da beleza da mulher através da coisificação do seu corpo? Não se faz simplesmente. O espectáculo Crazy Horse do cabaret parisiense não exalta nada nem ninguém; recorre à nudez feminina porque permite obter lucros avultados.
O ‘nu feminino’, e não a ‘nudez poética’ como lhes apraz designar, desperta a curiosidade da maioria e, por isso, vende. O que me exaspera fundamente é o facto de colmatarem interesses meramente económicos com os rótulos de exaltação da beleza feminina e de ‘erotismo meigo’.
Lamentável!
Lamentável!
Anabela Santos
Etiquetas: Dia Internacional da Mulher
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