Educar para a Igualdade de Género
A Igualdade de Género – isto é, a participação equilibrada de mulheres e homens nos campos económico, político, social e familiar, sem constrangimentos e estorvos – estando, por inerência, no âmago das reivindicações feministas, continua comprometida e atrofiada pelos papéis e traços de género que se desenvolvem desde a infância.
O primeiro agente de inculcação e reforço de valores estereotipados sexistas nas crianças é a família, nomeadamente por meio da diferenciação dos brinquedos oferecidos às meninas e aos meninos. Os brinquedos materializam as exigências e expectativas dos pais, impõem gostos, aptidões e padrões de comportamento e convivência, nutrem(-se) os estereótipos de género. Os núcleos familiares portugueses apresentam uma manifesta linha sexista nas suas práticas e hábitos quotidianos, pondo em causa a consecução da Igualdade de Género num futuro próximo.
Em declarações ao ‘O Mal da Indiferença’, a educadora de infância e vice-presidente pedagógica na Associação Creche de Braga, Isabel Andrade, reconhece que “há pais que valorizam muito aquilo que é feminino e o que é masculino e fomentam muito essa diferença”. “Há pais que se preocupam com o facto dos seus filhos quererem brincar com bonecas”, mas “nós temos de lhes explicar que são comportamentos absolutamente normais”, acrescentou a educadora.
A consecução de uma efectiva Igualdade de Género depende da educação ministrada pelos pais, mas não exclusivamente. A implementação de políticas direccionadas para a Igualdade (Mainstreaming de Género) na área da Educação assume igual importância.
As creches, os jardins-de-infância e escola, sendo espaços de aprendizagem e socialização das crianças, contribuem para a reprodução dos estereótipos de género nos mais novos. Inúmeros estudos demonstram que os estereótipos de género são veiculados por meio de as diferentes oportunidades na utilização de certos materiais, da formação dos grupos, da representação do masculino e feminino nos manuais escolares. Nos manuais escolares abundam os estereótipos de géneros; “quer os textos quer as ilustrações têm ignorado quase todas as questões ligadas às mulheres e ao seu contributo social ou fazem-no aludindo apenas às suas funções de mães”.
No sentido de banir este tratamento diferenciado, a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) sugere a “implementação de regulamentação no campo da igualdade de género na educação e de um Observatório de avaliação do sexismo na educação”. Esta proposta, bem como a promoção de “cursos de formação dirigidos ao pessoal dos distintos níveis educativos em termas relacionados com a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres” são, sem dúvida, apostas lúcidas num futuro mais justo e igual.
O primeiro agente de inculcação e reforço de valores estereotipados sexistas nas crianças é a família, nomeadamente por meio da diferenciação dos brinquedos oferecidos às meninas e aos meninos. Os brinquedos materializam as exigências e expectativas dos pais, impõem gostos, aptidões e padrões de comportamento e convivência, nutrem(-se) os estereótipos de género. Os núcleos familiares portugueses apresentam uma manifesta linha sexista nas suas práticas e hábitos quotidianos, pondo em causa a consecução da Igualdade de Género num futuro próximo.
Em declarações ao ‘O Mal da Indiferença’, a educadora de infância e vice-presidente pedagógica na Associação Creche de Braga, Isabel Andrade, reconhece que “há pais que valorizam muito aquilo que é feminino e o que é masculino e fomentam muito essa diferença”. “Há pais que se preocupam com o facto dos seus filhos quererem brincar com bonecas”, mas “nós temos de lhes explicar que são comportamentos absolutamente normais”, acrescentou a educadora.
A consecução de uma efectiva Igualdade de Género depende da educação ministrada pelos pais, mas não exclusivamente. A implementação de políticas direccionadas para a Igualdade (Mainstreaming de Género) na área da Educação assume igual importância.
As creches, os jardins-de-infância e escola, sendo espaços de aprendizagem e socialização das crianças, contribuem para a reprodução dos estereótipos de género nos mais novos. Inúmeros estudos demonstram que os estereótipos de género são veiculados por meio de as diferentes oportunidades na utilização de certos materiais, da formação dos grupos, da representação do masculino e feminino nos manuais escolares. Nos manuais escolares abundam os estereótipos de géneros; “quer os textos quer as ilustrações têm ignorado quase todas as questões ligadas às mulheres e ao seu contributo social ou fazem-no aludindo apenas às suas funções de mães”.
No sentido de banir este tratamento diferenciado, a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) sugere a “implementação de regulamentação no campo da igualdade de género na educação e de um Observatório de avaliação do sexismo na educação”. Esta proposta, bem como a promoção de “cursos de formação dirigidos ao pessoal dos distintos níveis educativos em termas relacionados com a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres” são, sem dúvida, apostas lúcidas num futuro mais justo e igual.
Etiquetas: Dia Internacional da Mulher, Igualdade de Género
2 Comments:
Apesar de nem smepre comentar gostaria de vos dar os parabéns pelo vosso blog e excelente trabalho desenvolvido!!! Vou continuar a voltar cá, como sempre...
Andam a crescer as meninas do GT...só entrevistas e mais entrevistas! Tá muito bem, Judith!
Andem ver o meu blog...apesar de não ter muita coisa ainda!
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