Em nome da abolição da pena da morte: luminária colectiva!

"Le féminisme n'a jamais tué personne - le machisme tue tous les jours". [Benoîte Groult]

A Amnistia Internacional (AI) está a promover a campanha “Escolas seguras para as Raparigas” durante os 16 dias de activismo contra a violência de género (25 de Novembro e 10 de Dezembro), no sentido de garantir uma integração feminina no sistema de ensino eficiente, sem a ocorrência de atentados contra as meninas. Etiquetas: Amnistia Internacional, Discriminação, Educação

Etiquetas: Violência domestica
Os contributos dos cônjuges na organização da esfera doméstica são nitidamente distintos, em muito devido aos alicerces patriarcais que sustentam as sociedades da hodiernidade. O ingresso da mulher ocidental no mercado de trabalho libertou-a das correntes da dependência masculina, conferindo-lhe autonomia. Todavia, a independência económica não foi suficiente para garantir um status feminino equiparável ao masculino. Etiquetas: Igualdade de Género, tarefas domésticas
Os crimes sexuais contra menores têm-se vindo a revelar como actos extremamente preocupantes, pois acarretam consequências de extrema gravidade. Ana Ferreira
A majestosa Europa julga-se um continente avançado que, sempre na vanguarda, acompanha as novas modas da Pós-Modernidade. Esquece, porém, que muitas das condições essenciais a uma fruição plena da cidadania possuem unicamente existência teórica. A assimetria salarial entre homens e mulheres monstra precisamente um continente vulnerável e titubeante em matéria de Direitos Humanos, revelando, simultaneamente, o quão longe está de alcançar a Igualdade de Género. Etiquetas: Assimetria salarial, desemprego, marginalização

Numa sociedade muito perto do nível máximo de putrefacção, a violência doméstica é um dos cancros sociais cujo banimento urge com toda a premência. Acções de sensibilização, a divulgação nos media, a denúncia do crime, a actuação eficiente das autoridades policiais são factores que contribuem para a contracção da dimensão deste fenómeno. Em Portugal, o combate contra a violência doméstica é travado diariamente; porém, de um modo muito morno e paulatino. Com efeito, a incipiência da estratégia de combate manifesta-se na escassez de recursos de apoio às vítimas – escassez de casas de abrigo –, o contributo dos media, nomeadamente da televisão, é diminuto – raros são os spots de consciencialização, escassos ou mesmo inexistentes são os debates e reportagens a abordar a temática da violência doméstica. A denúncia de um caso de violência encontra, por vezes, obstáculos absolutamente intransponíveis para as vítimas: ausência de ajuda imediata, morosidade no alcance de soluções concretas, burocracia, ineficiência da protecção legislativa das vítimas. E, não obstante a crescente melhoria dos serviços policiais, estes evidenciam ainda uma postura pouco sensível ao crime da violência doméstica, impondo, por vezes, interrogatórios quase dissuasivos. A impunidade dos agressores é ainda mais vergonhosa. O Artigo 152º do Código Penal Português prevê uma pena de prisão de um a cinco anos para perpetradores de violência doméstica. Todavia, quantos agressores são, de facto, responsabilizados pelos seus crimes? Tal como em muitos outros aspectos, Portugal vive de teorias e Planos de combate; a realidade mostra uma aplicação deficiente dos esboços teóricos e o consequente adensamento da violência doméstica. Etiquetas: Violencia domestica
Gosto do nocturno, do silencioso, do sombrio, do solitário, do monótono, do melancólico. Gosto do imperscrutável, do indizível, do inesperado. Gosto do subterrâneo, do ignoto, do dúbio. Gosto do complexo, do controverso. Gosto do estranho, do original, do minoritário, do invulgar. Gosto do turvo, do neurótico, do contraditório, do impetuoso. Gosto do ensimesmamento, da introspecção, do olhar crítico e da opinião. Gosto da ilusão, do sonho e da utopia. Gosto da liberdade e da igualdade. Gosto da razão e do esqueleto. Gosto da língua, da escrita e da palavra. Gosto do inverno, da chuva, do vento. Gosto da noite, da lua e da nuvem. Gosto da toca, do ninho, do berço. Gosto do piano, da tecla, do ré, mi, fá, sol, lá si, dó. Gosto do ‘to be continued’, das reticências, dos travessões. Gosto da rouquidão, da febre, do suor. Gosto do vácuo, do deserto, do abismo. Gosto simplesmente!
Choque, estupefacção, repulsa, muita repulsa, um misto de frustração e incredulidade, um intenso desejo de justiça. Inadmissível, abjecto, selvático. O corrompimento da integridade psicológica e física de uma mulher a um nível extremo. Não há argumento algum que justifique a colocação de uma jovem, com idade compreendida entre os 15 e os 20 anos, numa cela prisional partilhada por mais de 20 homens. Não há desculpa possível para o toque imundo destes homens (leia-se bestas), para os abusos sexuais perpetrados sucessivamente numa jovem, presa em flagrante delito de furto, durante 26 dias. Durante cerca de um mês, os seus direitos foram absolutamente reprimidos: apresentava hematomas e queimaduras de cigarro, foi violada reiteradamente. E, pior, o que aconteceu a esta jovem não se trata de uma “caso isolado”, haverá muitos mais nas calhas da omissão. Etiquetas: Abusos sexuais, violação, violência sexual
Depois de uma rápida navegação pelo ciberespaço, uma ilação emergiu, de imediato, na minha mente: a originalidade (leia-se: imbecilidade) dos publicitários continua a abundar! A recentíssima campanha da cerveja Tagus – “Orgulho Hetero” – é exemplo disso mesmo.
Inequivocamente, a cerveja Tagus brinda-nos com um conceito pobre, estéril em propósito, criatividade e profissionalismo. Está convicta de que concebeu uma campanha “surpreendente” e “inédita”. Indubitavelmente! “Surpreendente”, porque é tal a estupidez condensada que ninguém fica indiferente. “Inédita”, porque, não obstante os muitos exemplos de pouca mestria das agências de publicidade, não me recordo de uma campanha tão ridícula. Numa linha: o “Orgulho Hetero” não é uma campanha publicitária; é, em si mesmo, um incitamento à homofobia. Além disso, subestima a inteligência dos heterossexuais, dando por certo que vão corroborar a sua estratégia homofóbica. Etiquetas: Homofobia, Homossexualidade

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) está a promover a campanha de sensibilização “Não estás à venda” com o intuito consciencializar a sociedade civil acerca do fenómeno crescente do tráfico de seres humanos e dos seus turvos meandros. A distribuição de um livro de BD com quatro histórias sobre o tráfico humano em escolas, universidades, hospitais e outros serviços públicos faz parte da estratégia de sensibilização da campanha. Etiquetas: Tráfico humano

Etiquetas: Congresso Feminista 2008, Feminismo
"A Sociedade tem que destruir as mulheres sexualmente poderosas!"
(Fonte: filme "Corrupção")

Etiquetas: Censura