quinta-feira, janeiro 31, 2008
sexta-feira, janeiro 18, 2008
Campanha pela eliminação da fístula
A erradicação da fístula passa indubitavelmente pela prevenção. Acesso a cuidados de saúde eficientes durante a gravidez, promoção de uma maternidade segura, bem como a autonomização feminina e o banimento de desigualdades sociais e económicas são passos cruciais.
A fístula é reversível na maior parte dos casos por meio de uma simples intervenção cirúrgica, aliada à prestação de apoio afectivo, económico e social. A campanha está a investir na formação de profissionais, na modernização dos equipamentos e dos centros de tratamento.
Etiquetas: Direitos reprodutivos e sexuais, Fístula
domingo, janeiro 13, 2008
‘Entre a sombra e o naufrágio'
Simone de Beauvoir: A HOMENAGEM
Para Florence Montreynaud fundadora do movimento, “protestam contra a utilização do corpo de Simone de Beauvoir para celebrar o seu pensamento. Achamos isso sexista.”
O semanário assume a escolha e recusaram dar um pedido de desculpa. Em resposta ao protesto referiam “não eram nem sexista, nem machistas e nunca queriam ter dado uma imagem de degradação da mulher, nem de Simone de Beauvoir.
O movimento Chiennes de Garde é um movimento feminista Francês contra o sexismo que as mulheres são vítimas nos médias e no espaço público em geral. A missão é de lutar contra a violência sexista e contra os estereótipos sexista e promover a igualdade. A escolha do nome para melhor prende se com o termo inglês as Watchdog. A frase delas: “ Dirigir um insulto sexista a uma mulher pública, é insultar todas as mulheres”.
É verdade infelizmente nem Simone de Beauvoir escapou. Essa foi a homenagem prestada a esta grande mulher, essa foi a imagem que se retirou de uma vida de luta pelos direitos das mulheres. Claro que não é nada sexista, todas as homenagens a escritores são feitos assim. Claro que não é nada machista, todas as homenagens aos homens são feitas com fotografias de nus. Claro que não é desrespeito, todas as homenagens a defuntos são realizada desta forma.
É mais do que sexista, é lamentável, é mais do que degradante é escandaloso, é mais do que desrespeito é intolerável.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
HUB: nova ferramenta pelos Direitos Humanos
Tecnologia, destreza e vontade de agir em defesa dos Direitos Humanos. São precisamente estes componentes que subjazem à criação da HUB, uma plataforma online que disponibiliza materiais audiovisuais – vídeo, áudio e imagem – sobre um tema comum: Direitos Humanos.
Projecto da WITNESS, a HUB é um espaço acessível a qualquer pessoa, onde se pode visionar e partilhar vídeos, opinar e actuar em defesa de direitos políticos, civis, sociais, económicos e culturais. ‘Através da HUB, organizações, redes e grupos do mundo inteiro podem fazer com que as suas campanhas e histórias sobre direitos humanos despertem a atenção e o interesse a nível global’.
Para conhecer melhor a HUB, passa por AQUI!
Anabela Santos
Etiquetas: Direitos humanos
quarta-feira, janeiro 09, 2008
Simone de Beauvoir: "Ninguém nasce mulher, torna-se mulher"
Etiquetas: Betty Friedan, Feminismo, Simone Beauvoir
domingo, janeiro 06, 2008
'Um jogo sujo, mas jamais despercebido!'
Etiquetas: Discriminação., Violência emocional
sexta-feira, janeiro 04, 2008
China lança 1ª Plano contra Tráfico Humano
Etiquetas: Child slavery, China, Exploração sexual de mulheres, Tráfico humano
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Filha das inconstâncias da Vida!
Qual liberdade de imprensa?
Etiquetas: Censura, Jornalismo, liberdade de expressão
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Sobre o Feminismo
Etiquetas: Direitos humanos, Discriminação, Feminismo, feminista
terça-feira, janeiro 01, 2008
STOP ao Cancro do Colo do Útero na Europa!
· Trabalhar em conjunto na implementação de programas de prevenção para o cancro do colo do útero, de acordo com as recomendações do Conselho da União Europeia e com as Recomendações Europeias para a Garantia de Qualidade no Rastreio para o Cancro do Colo do Útero.
· Apoiar a criação de programas de educação para a saúde para assegurar que todas as mulheres estejam cientes da importância da prevenção do cancro do colo do útero e que beneficiem dos serviços que lhes são disponibilizados para este efeito.
· Facilitar a troca de boas práticas entre os países da Europa de modo a que todos possam beneficiar das melhores medidas possíveis que existem na Europa.
· Apoiar programas de investigação independentes de modo a implementar novos métodos de rastreio e vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) para assegurar que se obtenham as maiores reduções no cancro do colo do útero na Europa.
· Reconhecer e apoiar o papel essencial e determinante das instituições de caridade, das associações de doentes, organizações não governamentais e trabalho voluntário com o objectivo de reduzir o cancro do colo do útero na Europa.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
Para o ano de 2008 não peço mais que isto: 'É tempo de mudança e de conquista dos Direitos Humanos!'
Composição: U2
Is there a time for keeping your distance
A time to turn your eyes away.
Is there a time for keeping your head down
For getting on with your day.
Is there a time for kohl and lipstick
A time for cutting hair
Is there a time for high street shopping
To find the right dress to wear.
Here she comes, heads turn around
Here she comes, to take her crown.
Is there a time to run for cover
A time for kiss and tell.
Is there a time for different colours
Different names you find it hard to spell.
Is there a time for first communion
A time for East 17
Is there a time to turn to Mecca
Is there time to be a beauty queen.
Here she comes, beauty plays the clown
Here she comes, surreal in her crown.
"Dici che il fiume trova la via al mare
E come il fiume giungerai a me
Oltre i confini e le terre assetate
Dici che come fiume
Come fiume...
L'amore giungerl'amore...
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare."
(You say that the river
finds the way to the sea
and like the river
you shall come to me
Beyonde the borders
And the thirsty lands
You say that as a river
like river...
Love shall come love
And I'm not able to pray anymore
And I cannot hope in love anymore
And I cannot wait for that love anymore)
Is there a time for tying ribbons
A time for Christmas trees.
Is there a time for laying tables
And the night is set to freeze.
Em nome do 'Mal da Indiferença': Bom Ano de 2008!
Ana Ferreira
"Porque quem manda é o rei da selva"
Etiquetas: Assédio de poder, Assédio moral, Assédio sexual, Discriminação, Exclusão.
sábado, dezembro 29, 2007
Justiça para as ‘damas de conforto’!
Etiquetas: violação, violência sexual
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Quando for grande quero ser prostituta!
Assim existem duas visões actuais: a visão mais comum é de que as prostitutas exercem a actividade por querem, ou então a visão que nega a prostituição como profissão e considera a prostituta como uma vítima da sociedade, impossibilitada de sair daquele mundo em que entrou por desconhecê-lo.
A primeira posição leva a regulamentação da actividade, porque se a prostituição é vista como uma opção, torna-se assim uma profissão e como todas as profissões deveriam existir o pagamento de impostos como todos os trabalhadores. Assim tornava-se uma actividade legal, melhorava as condições de vida e de higiene das prostitutas, e aumentava a segurança ao deixar de ser clandestino. Vários países adaptaram este sistema reconhecendo-lhe méritos no combate à transmissão de doenças e as redes ilegais da prostituição.
A segunda posição é o abolicionismo que nega esta ideia de prostituição como um emprego. A prostituta é vista como vítima da actividade, por isto este sistema visa a erradicação desta actividade.
A minha opinião era claramente a segunda, sempre vi a prostituição como uma violência, não conseguia conceber que alguém de livre e de espontânea vontade decide enveredar para o mundo da prostituição. Parece que me enganei, ou não? Se de facto tomei consciência que vitimava demasiado as pessoas que se dedicavam a esta actividade, por outro lado só consegui contactar pessoas que integravam a prostituição de interior, e não de rua, e são dois mundos completamente distintos. Assim a prostituição surgia como “escolha”, no entanto houve claramente toda uma condicionante familiar, uma falta de apoio, e uma dificuldade financeira. Assim ainda acredito que a maior parte daquelas que dizem ser prostitutas por opção, não o são de verdade, assim devido a dificuldades de todo o tipo, e com a tentação ou a necessidade de dinheiro rápido a prostituição tornou-se uma “solução”. Depois existe o grande problema da rotina que se instala com o tempo e cada vez se torna mais difícil conseguir mudar de vida. Para quem se habitua a ganhar muito dinheiro, a visão de oito horas de trabalho para um salário de miséria não deve ser muito agradável, e penso que se convence que o que fazem é de facto uma profissão.
Por isso mantenho a minha posição, prostituição é tudo menos uma escolha (é falta dela), é tudo menos uma profissão. Não parece que alguém sonhe nem ambicione exercer esta actividade. Questiono se alguém já ouviu esta frase: “Quando for grande quero ser prostituta?”; “espero que a minha filha tenha sucesso na prostituição”; De facto não ouvem, porque simplesmente esta actividade nunca vai poder ser considerada profissão, e nunca se vai tornar legal aos olhos da sociedade. Estou pronta para ouvir as maiores critica mas por minha parte não posso considerar a prostituição como um trabalho. Alguém achava normal perder o subsídio de desemprego por recusar uma proposta de emprego na prostituição? Estamos preparados para conviver com ofertas de emprego do tipo: Procura-se prostituta/to para…? Qual será a idade mínima para ser prostituta/to? Essa profissão seria dirigida por cada um, ou existiria a atribuição de salário? Por parte de quem? Seria também legalizada a figura do proxeneta, reconvertido em patrão?
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Movimentos sociais nos media
Etiquetas: Feminismo, Movimentos sociais
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Sobre a ‘Draupadi’
Etiquetas: Draupadi, Feticídio, Índia, infanticídio
terça-feira, dezembro 25, 2007
Quando a gravidez mata…
A cada segundo, minuto e hora, ciclos de vida dissolvem-se nos meandros das hipócritas sociedades da hodiernidade. Refiro, designadamente, aos milhões de mulheres que perdem a vida na gravidez ou no parto.
Anualmente, mais de 500 mil mulheres morrem devido a complicações surgidas no período de gestação, o que representa mais de 10 milhões de mulheres num espaço de uma geração. Todos os anos, mais de um milhão de crianças ficam órfãs de mãe devido à mortalidade maternal. Hemorragias, infecções, abortos praticados em condições insalubres e ataques são as principais causas de mortalidade materna.
A taxa de mortalidade materna é reduzida nos países industrializados, bem como se manifesta em decréscimo na Ásia de Este e América Latina. Contudo, no continente africano e no Sul da Ásia, as complicações surgidas durante a gravidez e o parto constituem a principal causa da mortalidade feminina.
· Contracepção e aborto:
Inúmeras vidas poderiam ser poupadas se a distribuição e o acesso a meios de contracepção eficientes fossem assegurados. Anualmente, cerca de 68 mil mulheres morrem por causa de abortos praticados em condições medíocres. Grande parte dos problemas decorrentes de abortos poderia ser evitada se as mulheres dispusessem de contraceptivos eficazes.
· Assistência médica:
A nível mundial, somente 62 por cento dos partos têm assistência médica qualificada. Nos países desenvolvidos, a maioria das mulheres usufrui de acompanhamento especializado. Nos países em desenvolvimento, a taxa é de 57 por cento. Nos países menos avançados, a taxa desce aos 34 por cento. As mulheres que sofreram infibulação – forma extrema de mutilação genital feminina –, são mais vulneráveis à ocorrência de complicações durante e após o parto.
· Faixa etária mais vulnerável:
As jovens com idade compreendida entre os 15 e os 20 anos têm maiores probabilidades de morrer durante o parto que as mulheres com idade entre os 20 e 29 anos. Menos de 20 por cento das jovens sexualmente activas em África recorre a métodos contraceptivos.
· Direitos femininos:
A redução da taxa de mortalidade materna é somente conseguida através da universalização do acesso a métodos contraceptivos, a acompanhamento médico especializado durante a gravidez e o parto e a cuidados de obstetrícia.
A taxa de mortalidade materna correlaciona-se negativamente com a condição da mulher na sociedade. Quanto mais elevado e reconhecido for a posição da mulher, menor será a taxa de mortalidade materna e vice-versa. O casamento precoce, a mutilação genital e as gravidezes não desejadas decorrentes de abusos sexuais mostram o quanto a mulher não tem autonomia sobre o uso do seu próprio corpo.
Etiquetas: Direitos reprodutivos e sexuais
Imigração clandestina: discernimentos!
Etiquetas: Discriminação, Racismo.
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Repressão contra apologistas dos direitos humanos no Irão
Etiquetas: Direitos humanos, Feminismo, Irão
sábado, dezembro 15, 2007
Faça o teste de prevenção à violência!
1. Alguma vez fui vítima de agressão em casa ou na rua ou cometi este tipo de comportamento?
2. Já insultei, ameacei, humilhei, persegui ou fui insultado(a), ameaçado(a), humilhado(a) e perseguido(a)?
3. Tenho sentimentos de fobia, insegurança, desespero em relação a alguém ou a mim mesmo(a)?
4. Tenho receio da reacção ou comportamento dos outros, quando me aproximo deles ou sinto que os outros sentem o mesmo, quando se aproximam de mim?
5. Por vezes, faço coisas que vão contra os meus príncipios, valores e regras ou em sentido inverso, sinto que os outros agem em meu favor, reduzindo ou alterando o seu código normativo e valorativo (simbólico), de uma forma extremada?
6. Submeto-me às imposições de outrém ou vice-versa?
7. Acredito em mitos populares e esses entram, sempre, em linha de conta nas relações que estabeleço com a minha família e comunidade?
8. Nego os outros só pelo facto deles não opinarem da mesma forma que eu?
9. Culpo-me, frequentemente, por qualquer tipo de comportamento ou decisão tomada e também tendo a culpabilizar os outros?
10. Sinto-me obrigado (a) a viver em família? E em sociedade?
Se é vítima de algum crime recorra às estruturas de atendimento e acolhimento personalizadas, a mencionar: CIG (Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género), AMCVD (Associação de Mulheres contra a Violência), APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e UMAR (União Mulheres Alternativa e Resposta).
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Campanha por Darfur
O actor acrescentou ainda que “um dia tudo isto acabará quer o possamos presenciar ou não. E quando escreverem sobre isto será colocada a seguinte questão: Onde esteve o resto do mundo? E a resposta será: O Darfur apenas não era uma prioridade”.
Cheadle, que esteve nomeado para um Óscar pelo seu papel em “Hotel Rwanda”, um filme que fala sobre o gerente de um hotel que luta para salvar vidas durante o genocídio de 1994, afirmou que o prémio foi “uma inspiração para seguir com a luta”.
"Não deixe que a Pobreza se transforme em paisagem"
Parceria: ANIMAR / APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) / Cruz Vermelha Portuguesa / FENACERCI / REAPN / Instituto da Segurança Social, IP